Escola-Fábrica CETEP do Baixo Sul marca presença na 33ª Fenagro
Projetos das escolas-fábricas destacam produção de chocolates, sabonetes e integração entre educação, turismo e desenvolvimento regional.
Os estudantes da rede estadual estão conquistando cada vez mais destaque em eventos agropecuários, assumindo o papel de protagonistas em iniciativas inovadoras e sustentáveis. Na 33ª Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro), que acontece de 30 de novembro a 8 de dezembro no Parque de Exposições de Salvador, o público terá a oportunidade de acompanhar de perto o trabalho desenvolvido nas escolas-fábricas dos Centros de Educação Profissional e Tecnológica de Ilhéus, Arataca, Gandu e Ipiaú.
Esses espaços educativos combinam teoria e prática, permitindo que estudantes e professores criem produtos como chocolates de alta qualidade e sabonetes artesanais. No estande da Secretaria da Educação do Estado (SEC), localizado no Espaço+Bahia, área que reúne 25 secretarias e órgãos do Governo da Bahia, os visitantes poderão conhecer o processo produtivo e degustar chocolates com alto teor de cacau, variando de 60% a 80%, além de outras combinações especiais.
Os chocolates são fruto do trabalho de estudantes dos cursos técnicos em Agroindústria e Nutrição e Dietética, com destaque para as produções da Escola-Fábrica do Chocolate Litoral Sul (Ceep Milton Santos, Arataca), da Escola-Fábrica Deize Silva Santana (Ceep Nelson Schaun, Ilhéus), da Escola-Fábrica do Baixo Sul (Cetep Baixo Sul, Gandu) e da Escola-Fábrica do Médio Rio das Contas (Cetep Médio Rio das Contas, Ipiaú). Já os sabonetes, elaborados com foco em sustentabilidade e inovação, são produzidos por alunos do curso técnico em Química da Escola-Fábrica da Química (Ceep Álvaro Melo Vieira, Ilhéus).
Os alunos de Gandu do CETEP (Centro Territorial de Educação Profissional do Baixo Sul) marcam presença na Fenagro ao lado da professora Ana Tailane, apresentando os sabores únicos do chocolate produzido na Escola-Fábrica do Baixo Sul. Juntos, eles destacam o talento e a dedicação dos estudantes, mostrando como a educação técnica transforma o cacau regional em produtos de excelência que encantam o público.
As escolas-fábricas são verdadeiros laboratórios de aprendizado, promovendo o desenvolvimento de competências em áreas como fabricação de cosméticos e confeitaria, manutenção de máquinas, boas práticas de produção e integração do cacau ao turismo regional. Além disso, elas fortalecem os arranjos produtivos locais, ampliando a competitividade e a sustentabilidade econômica.